domingo, 10 de agosto de 2014

VINTE E DUAS COISAS QUE PESSOAS FELIZES FAZEM DIFERENTE - Chiara Fucarino

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem de fama, fortuna, de outras pessoas ou bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente infeliz, enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. Elas mantêm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. A questão é: como elas fazem isso? É muito simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz e ela vai te dizer que: 1. Não guarde rancor! As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida. 2. Trate a todos com bondade! Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes. 3. Veja os problemas como desafios! A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação instável, quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio. 4. Expresse gratidão pelo que já tem! Há um ditado popular que diz assim: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem 5. Sonhe grande! As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva. 6. Não se preocupe com as pequenas coisas! As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema importa daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem a sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida. 7. Fale bem dos outros! Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido, mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas. 8. Não procure culpados! As pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar para melhor. 9. Viva o presente! As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas. 10. Acorde no mesmo horário todos os dias! Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadoras? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e coloca-o em um estado calmo e centrado. 11. Não se compare aos outros! Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se concentrar em seu próprio progresso. 12. Escolha seus amigos sabiamente! A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva você tiver em torno de você, melhor vai se sentir. 13. Não busque a aprovação dos outros! As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-las. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém. 14. Aproveite seu tempo para ouvir! Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais intensamente você ouve, mais silenciosa sua mente fica e mais conteúdo você absorve. 15. Cultive relacionamentos sociais! Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos. 16. Medite! Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisem acalmar seus nervos. 17. Coma bem! Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma. 18. Faça exercícios! Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá uma maior sensação de auto-realização. 19. Viva com o que é realmente importante! As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que coisas extras em excesso as deixam sobrecarregadas e estressadas. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens. 20. Diga a verdade! Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca peça desculpas por isso. 21. Estabeleça o controle pessoal! As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto estima. 22. Aceite o que não pode ser alterado! Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

O AMOR QUE A NÓS MESMOS DEVEMOS -

A primeira regra para viver com saúde é o auto amor. Ame-se, porque quem não se ama a ninguém ama. Trabalhe interiormente para ser saudável. E, quando você adquirir essa postura, de uma pessoa saudável, lembre-se de que você é algo mais que um corpo. As células estão imantadas umas às outras, graças ao equilíbrio psicofísico, na estrutura molecular da Física Quântica, através de íons, uma micro partícula. Micro partícula essa, inerente ao psicossoma, ao perispírito, ao corpo astral, como se queira chamar. É esse campo modelador que estrutura as células, graças ao agente, que é o espírito. O espírito que pensa, esse campo vibratório que modela a matéria que se corporifica. Do campo da mente, vem a realidade para o mundo da forma. Do mundo da forma vão as mensagens para o campo da mente. Sabemos que há em volta da Terra um campo magnético. Nós não sentimos nada, mas uma bússola de imediato detecta o norte magnético do planeta. Nós temos um campo de energia específica, chamado aura. É a irradiação da realidade que somos. Da realidade pensante que é o mundo causal. Da realidade verbal, aquilo que exteriorizamos, da realidade atuante, aquilo que fazemos. Essa irradiação tem o degradê de tonalidades que correspondem à mente, ao verbo e à ação. Ao pensamento, ao desejo e ao mundo da forma. É natural, portanto, que, de acordo, com o que nós cultivamos, exteriorizamos respostas equivalentes. Se começarmos o trabalho de auto amor, vamos estimular os linfócitos, o aparelho imunológico. Geralmente se prega o amor aos outros e esquece-se do amor que devemos a nós mesmos. O fato é que muitos não se amam. Todos viemos de uma doutrina muito castradora, de uma convicção religiosa muito pessimista, em que se pretende negar o mundo para afirmar Deus, negar-se para entregar-se a Deus. Não, isso não está no Evangelho. Negar ao mundo é não ser mundano, pervertido. É afirmar o mundo sendo cidadão. Optar por Deus é ter Deus dentro de si. Não se pode amar o deus de fora, se não se ama o deus que está em nós. É necessário que eu primeiro ame o deus que sou, para poder identificar o Deus no qual estou. Jesus disse-nos que “se vós não amais ao que vedes, como amareis aquilo que não vedes?” A moderna proposta das terapias alternativas na área de psicologia transpessoal e na área das doutrinas de auto-cura e da cura aos demais começa no auto amor. Auto amar-se não é ter egoísmo. Eu conheço pessoas que se detestam e são ególatras, amam ao ego, não a si mesmas. O ego é a máscara. Egoísta é aquele que açambarca para si. Ter auto estima e auto amor é trabalhar para ser melhor. Para Trabalhar para expandir a luz. É colocar combustível na chama para que ela adquira tonalidades miríficas e possa brilhar. Essa é a diferença sutil. Quando não se ama, a pessoa muitas vezes se impõe sacrifícios absolutamente desnecessários. É uma reminiscência masoquista que há nessas pessoas. Deus não é de sofredores. Ele ama os sofredores também, mas é dos triunfadores, aqueles sofredores que vencerão e chegarão lá. Não é esse Deus dos infelizes que o poeta Castro Alves canta tão bem no Degredo da África, quando ele fala do Deus dos escravos, dos infelizes, do navio negreiro. Mas é o Deus que deseja a nossa plenitude. Não é o Deus que quer que nós soframos. O sofrimento é opção nossa. Ele é o enfoque errado que nós adquirimos porque optamos por uma atitude menos feliz. A visão de Deus não é punitiva, mas é educativa, é reparadora. Se eu causar um prejuízo a um proprietário de uma casa, por exemplo, o que importa aos seus proprietários é que o prejuízo seja pago. Não é importante para eles quem faça o ressarcimento. Agora, para mim. É importante que eu não fique a dever a quem pague o prejuízo por mim. Se uma amigo o faz por mim, eu não poderei dizer que estou livre, porque meu débito apenas mudou de mão. Mas, na hora que eu fizer algo a alguém que corresponda em equivalência aquele valor, eu estarei quite com a lei universal. O perdão é bom para quem perdoa, não para quem é perdoado. E, se a outra pessoa também não perdoa, problema dela. Porque o outro se auto perdoa. O segundo passo é esse: perdoe-se, dê-se o direito de ser gente. E quem é gente se equivoca. Precisamos tirar da cabeça essa ideia de pecado, essa ideia castradora do mal. O mal real, do ponto de vista filosófico, não existe. O mal é apenas a ausência do bem. É a sensação desagradável que foi resultado de uma escolha infeliz, uma escolha negativa. Muitos dizem: “Eu perdoo com muita facilidade, mas não esqueço.” E não esqueça mesmo! É psicológico, porque esquecer é da memória. Perdoar é do sentimento e nem sempre a memória apaga quando nós queremos. Perdoar é não desejar o mesmo mal que nos foi feito. É dar o direito de ser uma pessoa menos feliz e não revidar. Não é amar desvairadamente. Vamos começar a nos perdoar, mas perdoar mesmo... Uma senhora contou a Divaldo Franco que cometeu 16 abortos e esperava que ele tivesse uma reação. Ele apenas disse: -Pois não? -O senhor não se espanta? -Não senhora. -Mas por que não? -Porque a senhora teve o direito de praticar os 16 abortos. -Mas não é um crime? -Aí já é outra coisa. Estamos agora no julgamento. A senhora me contou o crime. Vamos deixar o julgamento para a sua consciência e a Divindade. Tem a sua justificativa, mas a senhora não tem o direito agora de destruir sua vida porque cometeu 16 abortos. A senhora está viva. Não deveria ter feito, mas fez. Vamos agora tentar reparar os danos que causou. -Mas, como? Eu não poderei ter 16 filhos na idade em que estou. -A senhora comece procurando algumas crianças que necessitam estudar e que tem dificuldades. Ajude-as! Ajude familiares menos abastecidos economicamente. Ajude-se primeiro a si. Faça uma análise do porquê. Já que a senhora sabe que o sexo leva a conseqüências dessa natureza. Refaça seus conceitos e comece tudo outra vez. -Mas, seu Divaldo, todo mundo me condena. -Mas não é importante que os outros lhe condenem, nós nos condenamos reciprocamente por mecanismos de transferência. Faz-nos bem condenar os outros. Preocupe-se com o seu estado de consciência. O que a senhora sente? -Me sinto abjeta, impura... -Pois agora comece a sentir-se gente. Viva plenamente! Ame! Até agora a senhora não amou. A senhora experienciou manifestações sexuais e elas deixaram queimaduras morais. Tente amar! -Senhor Divaldo, estou com câncer uterino. Foram os 16 abortos? -Eu conheço muita gente que tem câncer uterino e nunca teve relacionamento sexual. Por que temos que fazer logo a culpa e a punição? Não, é uma incidência natural porque a senhora tem útero. Se não tivesse útero, teria câncer de outra coisa. -Mas o que fazer? -Siga a orientação do médico e diga ao seu útero cansado: “desculpe-me, meu amigo, vamos recomeçar tudo. Não é questão de arrepender-se e ficar atormentada, sair de um conflito para outro conflito. Liberte-se do conflito. A senhora reconhece que não deveria ter feito, certo? Comece a fazer coisas que a senhora acha que deve e que pode fazer. Ela fez uma histerectomia. Libertou-se do útero, dos órgãos anexos e continua uma mulher plena; não morreu. Mudou de atitude. Ninguém agora leve para o outro lado e diga que sou favorável ao aborto. Não se trata disso. O aborto é um crime hediondo. Eu não sou juiz daqueles que abortam. E a finalidade é psicoterapêutica e não condenatória. A pessoa tem o direito de fazer da sua vida o que lhe apraz, e sofrer as conseqüências daquilo que elegeu. A nossa função é terapêutica, ou seja, ajudar a pessoa a sair do conflito, a sair do problema. Ela precisava trabalhar o auto-perdão. A sua dificuldade estava em que nunca amou a nenhum daqueles homens. No dia em que ela amar a um homem e fizer a curva da ternura, vai ver como é possível perdoar-se. Ela já está com 50 anos. Não encontrou especificamente um amor, mas ela resolveu amar e foi muito melhor. Agora ela ama a muitas pessoas e está muito tranquila. Alguém espírita poderia até dizer que ela é muito obsidiada pelos espíritos daqueles que cometeu abortos. Divaldo respondeu que nunca viu. Porque o Deus a quem amamos, não é aquele que pune com obsessores, é o que abre a porta para quem deseja redenção. Não é importante saber se ela tem obsessores ou anjos de luz. O importante é que ela seja feliz. Perdoe-se! Se nós nos auto amamos, poderemos amar os outros. Se nós nos auto perdoamos, poderemos perdoar os outros. Nessa condição, já estaremos fazendo a auto cura, porque encontraremos a alegria de viver, motivação para viver e teremos o significado em nossas vidas, que antes eram vazias. O período que nos encontramos é o período das pessoas vazias. Pessoas sem significada existencial. São pessoas queixosas, estão só na superfície, ainda não entraram, não quiseram ter o desafio de auto penetrar-se. Na hora que eu começar a entender que tenho o direito de errar, eu darei esse direito aos meus irmãos que erram. Porque, se eu erro, por que eles não? Dou-lhes o direito e a vida me fará muito mais saudável.

domingo, 3 de agosto de 2014

MAIS HUMOR, POR FAVOR! - Dr. Dráuzio Varela

Temos um nível de exigência absurdo em relação à vida; queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Já ouviram falar em complexo de perseguição? É justamente isso aí. O mundo contra eles. É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado. Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato. Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado. bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente! Há ainda quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. Se não quiser adoecer, fale de seus sentimentos, tome decisão, busque soluções, não viva de aparências, aceite-se, confie... Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liamos profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser adoecer, não viva SEMPRE triste! O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor nos salva das mãos do doutor. Alegria é saúde e terapia. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

VENCENDO A DOENÇA -

Saúde, não esqueçamos, é um estado de espírito e o espírito jovial é sempre saudável. Por outro lado, o espírito saudável é sempre jovial. Será possível manter saúde desde que saibamos manter o estado de espírito. Karl Gustav Jung dividiu a humanidade em dois biotipos: o introvertido, que é sempre um candidato a doenças e o extrovertido, que é um indivíduo saudável; é aquele que facilmente faz a catarse, que exterioriza conflitos, que se libera de todo tormento. Estamos falando de tendências, de traços. Isso não significa que um é melhor do que o outro. São diferentes. Apenas isso... Facilidades e dificuldades há em ambos. William James também dividiu as criaturas em dois grupos: os indivíduos fortes e os indivíduos fracos. Os indivíduos fortes são aqueles que se aceitam como são e se amam exatamente porque assim o são! O indivíduo fraco é aquele mesquinho, reclamador, descontente, sempre ambiciona aquilo que jamais terá. Tem por meta algo que nunca conseguirá, porque ele é atormentado psicologicamente. Saúde é o bem estar que nós poderemos e deveremos manter quando a doença nos chama a atenção para a problemática da agressão ao organismo físico, aos sentimentos ou aos distúrbios mais profundos da psique. O Dr. Berg Single, cirurgião oncologista narra uma bela experiência sobre um paciente. No mês de janeiro de 1081, chegou um paciente com 78 anos, John Florio. Homem jovial, corado e de muito bom aspecto. Ele disse que oportunamente sentia um mal estar no estômago. Na época, foi detectado uma úlcera. Naquele tempo John Florio era de temperamento violento, estava de mal com a vida. Resolveu, então, dedicar-se à jardinagem. E notou que o mundo era muito bonito e podia ser ainda mais belo, se nós o auxiliássemos. Se, ao invés de deixarmos espinhos pelo caminho, plantássemos flores, árvores que dessem flores e que fossem frutíferas. Agora ele estava com câncer e ali estava exatamente para que o médico pudesse fazer uma avaliação. Ele levara todos os exames e quando o médico viu a extensão do câncer, sugeriu-lhe uma cirurgia imediata. Se se submetesse à cirurgia, teria uma sobrevida de seis a dez meses. Do contrário, teria uma sobrevida de dois a quatro meses, caso não ocorresse uma parada cardíaca. Ele então disse: “Como eu me amo, vou dizer para o câncer que me respeite. Vou dizer para o estômago que, por favor, se imponha, que não admita que um sujeito estranho lhe invada a residência, crie uma situação desagradável e se expanda. Assim que passar a primavera, eu voltarei, doutor.” E o médico disse: “Não posso forçá-lo a nada...” E esqueceu do paciente. Um determinado dia, ele chegou ao seu consultório e ao examinar as fichas da clientela para atender no dia, lá estava a ficha de John Florio. Ele verificou que se haviam passado seis meses. Chamou a atendente e lhe disse: - “Você se enganou, este homem já morreu.” - “Então, ressuscitou, porque ele está aí na sala.” - “Mas, não pode, ele deve estar acabado.” - “Não parece!”, disse a atendente. - “Então, mande-o entrar.” E John Florio entrou sorridente e disse: - “Olá doutor, vim operar-me agora.” Fez uma bateria de exames e o câncer não havia crescido, nem tinha metástase. Ele foi operado e retirou ¾ do estômago. O médico recomendou quimioterapia como medida preventiva. Mais tarde, seis anos depois, chegava ao consultório e lá estava a ficha do paciente. Pensou: “Ele não pode estar com 84 anos, depois de uma cirurgia tão delicada.” Ele entrou sorridente, corado: - “Olá, doutor!” - “Veio fazer alguma revisão?” - “Não. Eu esqueci de fazer uma pergunta. Gostaria de saber o que eu posso comer, doutor.” - “O senhor coma aço inoxidável com qualquer substância corrosiva, porque no senhor não faz mal. Agora sente-se e me explique o que o senhor fez da sua vida.” - “Eu disse ao senhor que o estômago tinha que reclamar com o câncer e diariamente eu dizia para o estômago: “você se alimentou o suficiente, agora vai se alimentar o necessário. Porque eu preciso viver, colocar beleza no mudo, ter alegria e estou planejando com a minha família a celebração do meu centésimo aniversário.” Diante da doença, podemos tomar uma das três seguintes atitudes: revolta (“por que eu?”), passividade (“eu!”), ou normalidade (“também eu!”). Afinal, todos nós estamos na alça da mira dos fenômenos patológicos, biológicos, psicopatológicos. Por que eu? Porque sou uma criatura humana e acontece com todos. A única exceção que existiu na terra foi Jesus Cristo. Ele jamais adoeceu porque era um excelente psicoterapeuta, que fazia a auto cura e aos outros curava. Todos passamos por essas experiências que são eminentemente psicobiológicas, da maquinaria fisiológica. Então, nós deveríamos perguntar, diante dessa intercorrência da notícia cruel “Por que eu?” Ora, porque também estou vivo e é maravilhoso estar vivo. O mesmo médico, Berg Single, conta que uma paciente estava com um processo degenerativo irrecuperável. Ela era enfermeira em um hospital. A doença apresentou-se lentamente, foi se instalando e ela recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla irreversível. Ela perguntou ao médico: “Quanto tempo?” Ele lhe respondeu: “Seis meses... A senhora deseja ser útil à humanidade? Assine doando seu corpo para investigações médicas.” Ele tentou ser sutil e otimista. Ela, no entanto, recusou-se a doar o corpo a alguém que lhe acabava de tirar a razão de viver. Foi para casa e, no dia seguinte, o hospital demitiu-a. No dia seguinte, enquanto estava em tratamento médico, sua residência foi invadida e roubaram-lhe tudo o que de melhor ela tinha. Quando ela chegou de cadeira de rodas e a enfermeira a deixou diante do espelho, ela olhou aquele corpo e odiou. Odiou com todas as suas forças e verdade do sentimento e descobriu que sempre havia odiado o corpo. Sempre havia se detestado, se considerando como sendo uma mulher que não tinha o direito de ser feliz e muito menos de viver em harmonia. A enfermidade foi se desenvolvendo, crescendo, imobilizando-a. Em um determinado dia, enquanto estava sendo preparada para o banho, ela se olhou no espelho. A perna direita, absolutamente fragilizada, era reminiscência de uma paralisia infantil. A outra, normal, parecia deformada junto daquela frágil. O corpo, desprezível, caído, informe. Ela, então, desejou morrer. Ela contava 24 anos. Era tão jovem e morrer era um alívio. Ninguém nunca tinha dito para ela: “Eu amo você.” Aquela jovem, Eve, acordou naquele momento, e já que precisava viver, era necessário mudar sua atitude mental. Como fazer? Amar aquele corpo horrível? Ela havia sonhado sempre em ser esbelta, em ter medidas exatas, que nunca ia conseguir por causa da perna, que foi vitimada pela paralisia infantil. Mas agora que ela estava pela primeira vez meditando, sem nenhum curso, nenhuma técnica, simplesmente, estava reflexionando em torno de si. Será que nós aqui já reflexionamos em torno do que somos? Será que já paramos para fazer uma análise profunda de si mesmo ou sempre estamos esbravejando, pedindo, agradecendo, tudo rápido? Pela primeira vez ela estava fazendo essa análise: “Se eu quero viver, eu deverei mudar o meu padrão de correntes alternativas da minha consciência. As minhas vibrações eletroquímicas do meu cérebro, as minhas sinapses cerebrais deverão ser harmônicas! Se eu fizer eletroencefalograma, terei um bioritmo dos mais desastrosos.” Ela então relaxou; havia tomado banho quente e, sem dar-se conta, entrou em alfa. Foi suavisando e notou que tinha olhos muito bonitos. Pediu papel à enfermeira e anotou que tinha olhos muito bonitos. Porque muita gente ter pernas lindas e são vesgas. Ela tinha olhos lindos e as pernas frágeis. Os cabelos eram lindos, naturalmente encaracolados. Ela, então, notou que seu rosto era muito bem desenhado. Tinha um queixo muito bem trabalhado. Nariz delicado. Ela nunca tinha visto, porque sempre olhava o que não deveria olhar, o lado que lhe perturbava. E, claro, quem costuma olhar para o pântano não vê o céu transparente. É necessário que em nosso cárcere, possamos tomar uma das duas seguintes atitudes: uma pessoa no cárcere ao lado de outra. Um é um homem feliz, o outro um desgraçado. Eles têm o contato com o mundo, um quadrado gradeado. Diariamente cada um chega e olha por aquele quadrado. Por que são tão diferentes? O primeiro olha sempre para cima e vê o sol e o céu. O outro olha sempre para baixo, olha a lama e a podridão. O lugar é o mesmo, o direcionamento e a aspiração de cada um é que é diferente. Ela começou a notar o que havia de bonito nela. Pediu á enfermeira para que estabelecesse uma dieta e já que seu corpo estava totalmente modificando-se, pediu um corpete para poder sustentar-se e diariamente enxergava naquele espelho não a perna, mas os olhos, o cabelo, e começou a dizer a sua enfermidade: “Olha, está na hora de parar, porque eu vou viver.” Seis meses depois a enfermidade estava absolutamente estacionada. Seis anos depois a enfermidade havia regredido. Ela continuava com dificuldade de movimentos, mas estava noiva. O jovem enfermeiro que foi trabalhar com ela, ficou tão encantado com a irradiação que dela saia, que se apaixonou. Ela então lhe disse: “Não nos casemos por enquanto. Você ainda está encantado. Casemo-nos dentro de cinco anos, se eu viver e se você viver. Porque você terá tempo de se desencantar e terá tempo de me amar.” Quando o livro foi escrito, eles deveriam casar-se. O primeiro passo para aquisição da saúde: ame-se como você é. Aceite-se como você é. Não aspire a ser o que você não vai conseguir. A beleza externa é tão suscetível de variação. A infância leva à juventude, a maturidade leva à velhice, quando a morte não vem antes, e há o momento da desencarnação. Mas quando a pessoa é interiormente bela, todos os períodos são enriquecedores e quando a pessoa não é interiormente plena, todos os períodos são conflitantes.