domingo, 28 de setembro de 2014

PERGUNTAS/AMOR E PERSEGUIÇÃO - Martha Medeiros

Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém de quem gosta muito? Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém... Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali? Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado? Você deve ter visto que aquele filme, aquele filme que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV... E você gelou porque o bom daquele momento já passou... E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer, mas não consegue? Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso? E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo? Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa? Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou? Para essas perguntas existem muitas respostas... Mas o importante sobre elas não é a resposta em si... Mas sim o sentimento... Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal... Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra... Então, qual a moral disso tudo? Nem tudo sai como planejamos. Portanto, uma coisa é certa... Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje! Não deite com mágoas no coração. Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz! E comece com você mesmo!!! “As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”. A frase é de Norman Mailer. Copiem. Decorem. Aprendam. Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. E aí buscamos o amor em bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas plateias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça, vai frustrar suas expectativas, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a ideia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: “Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu”. Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscaras e sem fantasias. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. “As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”. Divulguem. Repitam. Convençam-se.

PERTURBAÇÃO OBSESSIVA -

Você já percebeu que muitas vezes nós encontramos uma pessoa e que o encontro trás um certo prazer a ponto de ela dizer “que bom ter encontrado você!” e saímos renovados, como se tivesse acontecido em nós uma cura? Na verdade, a pessoa que encontramos irradiou uma energia poderosa e capaz de mudar a nossa situação, no mínimo nos transmitindo paz. Por outro lado, quando encontramos alguém desequilibrado, portador de energia extremamente negativa, pode desarticular o campo vibratório da pessoa saudável. Uma pessoa pessimista que de tudo reclama pode nos causar uma influência tal que entramos na mesma faixa de vibração dela e desanimamos. Não devemos excluir essas pessoas do nosso convívio, é claro, mas usar de compaixão e considerar a pessoa como alguém infeliz e nos esforçar para que ela saia daquela faixa perturbadora. Precisamos nos libertar da situação de doentes, diferenciar os verbos e usar o mais adequado. Eu não “sou” doente, mas eu “estou” doente. Enquanto o primeiro verbo expressa algo definitivo, o segundo exprime temporalidade, algo passageiro. Quem é, estruturalmente, não tem jeito; quem está, condicionalmente, se encontra em trânsito. Lembre-se de que você é o que você considera ser. Se compreendermos isto, passaremos a dizer: “eu estou doente, estou com uma infecção, um transtorno.” Vivemos a época dos transtornos neuróticos. Setenta por cento de nós estivemos, estamos ou estaremos com depressão. Um estatístico americano disse que em cada dez cidadãos americanos, sete são depressivos. A depressão é um transtorno e, eventualmente, pode transformar em uma doença mais profunda. Um distúrbio com caráter psicótico mais profundo é um transtorno neurótico. Quando se trata de um estado crepuscular que periodicamente nos abate, é até saudável. Porque uma vida psicologicamente saudável não se desenrola em uma linha reta, monótono. É uma linha sinuosa em que o medial é o equilíbrio. Nós teremos piques para a exaltação e teremos os decessos para a depressão. A situação de perigo é quando nós começamos a negar-nos a alegria. E aí nos transformamos no que se chama de portadores do distúrbio. O nosso caráter de neuropeptídios muda e nós passamos a absorver muitas enzimas perturbadoras e necessitamos de terapia médica. E o que são neuropeptídios? Trata-se de uma classe de neurotransmissores importantes na rotina do nosso corpo. São cadeias de aminoácidos usados para comunicação intercelular. Eles controlam, por exemplo, a fome, a dor, o prazer , a memória e a capacidade de aprendizado. As várias escolas no campo da Psicologia aí estão para atender à variedade de distúrbios. É muito comum as pessoas procurarem nas doutrinas religiosas da paranormalidade, no mediunismo, como na Umbanda, na Quimbanda, no Espiritismo, na Teosofia e noutras doutrinas, uma maneira simplista de examinar questões profundas. Alguém está com depressão e deve-se dizer “É depressão!” Essa depressão pode ser obsessiva. Há interferências de agentes do mundo espiritual. Mas não esqueçamos que o campo vibratório é nosso. Para que uma luz mande sua mensagem luminosa, o plugue deve estar na tomada. Se me retiram todos os aparelhos de telefone, é claro que eu não poderei me comunicar. Isso significa que, se nós nos tornamos receptivos é porque caímos vibratoriamente, por erros nesta existência ou em existências passadas, atraímos aqueles a quem prejudicamos e que, por sintonia, passaram a nos perturbar. Mesmo neste caso, a terapia médica é importante: o conselho do psicanalista ou psicólogo, a terapia do psiquiatra, de acordo com o caso. A análise do psicanalista, a ajuda do grupo, porque, às vezes, há resistência em nós. Terapia de vidas passadas, quando necessária e com uma pessoa credenciada, que haja feito o curso médico ou psicológico, ou psicanalítico e que haja feito um curso de especialização em terapia de vidas passadas. Não é para que médiuns ou presidentes de grupos façam. Entrar no nosso inconsciente é uma viagem muito delicada e que pode ser muito dolorosa. Jung dizia que a visão de um iceberg é apenas cinco por cento que está à vista. Esses cinco por cento é a nossa consciência, mas os noventa e cinco por cento submersos são o nosso inconsciente. Freud exagerava um pouco mais, ou dizia mais verdades. O nosso inconsciente pode ser considerado o Oceano Pacífico e nossa consciência uma casca de noz. Ainda temos muito que descobrir sobre nós mesmos. Não se entreguem a pessoas inaptas e inescrupulosas. Pessoas que se acham credenciadas apenas porque cumpriram os anos de estudo acadêmico. Resguardem sua saúde mental e não se deixem influenciar por pessoas que se comprazem em prognósticos trágicos, em médiuns ou religiosos do fim do mundo. Muitas pessoas só veem o lado negativo. Se alguém está com uma perturbação obsessiva, a terapia não vai piorar-lhe o estado. A melhor saída, no entanto, é mudar de atitude mental, desligar a energia perturbadora. Aí sem dúvida você melhorará. Mude de faixa vibratória, através do Evangelho no lar, da prece e de ações no bem, e a vibração baixa não o alcançará. O problema não é de obsessores. É de nós mesmos sermos uma obsessor encarnado, de sermos um espírito atribulado. Mude de pensamento, pense no bem. À medida que você pensar no bem, o bem lhe fará bem. Há sim obsessões lamentáveis que produzem estados patológicos. Allan Kardec estudou com sutileza e, no Livro dos Médiuns, capítulo 23, nos diz que nem toda obsessão é obsessão. Muitas vezes é loucura. Mas nem toda loucura é loucura, invariavelmente é uma obsessão. Os sanatórios, no tempo de Kardec, tinham mais obsidiados do que de loucos no nosso tempo. A depressão pode ser mudada com a disposição do paciente. A família e os amigos têm um papel muito importante para retirar o deprimido da situação da falta de motivação para a vida. Os hospitais mundiais constataram que no quarto que tem uma janela para o jardim, por exemplo, o doente fica melhor mais rapidamente. Nos quartos sem janela, os doentes deprimem mais facilmente. Comece abrindo as janelas de sua casa e a olhar para fora por alguma delas, observe o desabrochar de uma flor, o bailado das borboletas, dos pássaros, das abelhas. Esse é o primeiro passo para a cura da depressão. Muitas pessoas deixam as janelas e portas de casa onde moram fechadas durante dias e mais dias. Por esquecimento ou por medo. Deixe que o sol invada sua casa e expulse toda energia estagnada e, por isso, viciada e doentia.

domingo, 21 de setembro de 2014

SER FELIZ -

Ser feliz não é um acaso do destino, mas uma conquista de quem sabe ver-se, querer-se, aceitar-se. Corremos o risco de não sermos felizes porque assumimos o papel de vítimas dos nossos problemas. Precisamos, sim, nos tornar autores da nossa própria história. Capacitar-se para atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua própria alma. E agradecer, a cada manhã, pelo milagre da vida. Seremos felizes quando aprendermos a não ter medo dos nossos próprios sentimentos. Aprender a falar de si mesmo. Aprender a ter coragem para ouvir um “não” com a mesma serenidade de quando ouvimos um “sim “. Tente fazer de sua vida um canteiro de oportunidades. Que nas suas primaveras você seja amante da alegria. Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria. Aprenda a amar o sol quando o sol sair e a chuva quando ela cair. E, quando você errar o caminho, comece tudo de novo. Assim você será cada vez mais apaixonado pela vida e descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. mas é aceitar as imperfeições da vida, inclusive as próprias imperfeições. É feliz quem é tolerante consigo e com os outros. Quem aprende a ser tolerante com seus próprios erros para sê-lo com os dos outros. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável... Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leve o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas dessa tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a felicidade é um sentimento simples. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiamo, mas não felicidade... E não esqueça que... Desistir de ser feliz é desistir de seu próprio objetivo de vida. É desistir da própria vida.

AUTO CONCEITO -

Você já ouviu alguém expressões, como “fulano se acha”? ou "fulano se acha a última coca cola do deserto." Ou ainda “fulano só quer ser...” ou ainda “fulano se acha a última bolacha do pacote.” ? Pois é... Há pessoas assim... Pessoas que se super valorizam, que têm uma projeção de si mesmas além do normal, pessoas que se acham mais do que são. É que se chama auto conceito. Auto conceito é o conceito que faço de mim mesmo. É a auto imagem de uma pessoa,ou seja, como ela se vê. Como a pessoa acredita que são seus próprios atributos e como a pessoa avalia essas qualidades. Os atributos do auto conceito podem ser descritos em dimensões como conteúdo (ou seja, o fato de um indivíduo preferir ter um rosto atraente ou ser intelectualmente destacado), positividade (autoestima), intensidade, estabilidade no decorrer do tempo e precisão, ou seja, até que ponto a avaliação do eu corresponde à realidade do que se é. Podemos entender auto conceito como sendo a forma de como nos valorizamos ou nos relacionamos conosco mesmos. O auto conceito corresponde à resposta à pergunta "QUEM SOU EU?" O auto conceito é formado com base em elementos de vários campos da existência. Por exemplo, a imagem corporal, a sensibilidade cinestésica e tátil, a Cultura, a Religião, e outros. O comportamento relativamente ao conceito que nós temos de nós próprios é variado. Podemos realizar atividades de: 1. Autopercepção 2. Auto-avaliação 3. Auto comunicação 4. Automotivação 5. Autocontrole O autoconceito é composto por imagens acerca do que nós próprios, o que pensamos que somos, o que pensamos que conseguimos realizar e o que pensamos que os outros pensam de nós e também de como gostaríamos de ser. O autoconceito consiste em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento. Isto leva a que o autoconceito seja analisado como um conjunto de várias atitudes do eu e únicas de cada pessoa. O autoconceito tem um papel extremamente importante na medida em que tenta explicar o comportamento, ou seja, porque consegue manter uma certa consistência nesse mesmo comportamento, explicita a interpretação da experiência e fornece um certo grau de previsão. O autoconceito constitui-se de 3 componentes: a) Cognitivo: são as características que a pessoa vê quando olha para si mesma. b) Afetivo: caracterizado pelos afetos, emoções e avaliações. c) Comportamental: o autoconceito influi na forma de se comportar e perceber o mundo. O indivíduo, por volta dos 5 ou 6 anos, começa a verbalizar seus sentimentos, isto faz com que se torne possível verificar seus julgamentos de forma mais clara. Para a criança pré-escolar, as relações sociais ocorrem no âmbito familiar. À medida que a criança começa a movimentar-se e frequentar outros ambientes, inclusive a escola, suas experiências sociais ampliam-se e a criança passa a ter uma compreensão maior dos tipos de relações interpessoais. A auto-estima é um dos constituintes do autoconceito mais importantes, sendo entendida como o processo de avaliação que o indivíduo faz das suas qualidades ou dos seus desempenhos. A auto-estima é um conjunto de opiniões e sentimentos que uma pessoa tem sobre si mesma. Pessoas que gostam de si e respeitam suas próprias vontades são também geralmente respeitadas pelos demais. A auto-imagem e a auto-estima se transformam em todas as pessoas devido ao processo de crescimento e cada fase da vida acrescenta algo. Porém traumas ou uma auto-estima excessivamente baixa pode impedir que haja progresso do indivíduo. As crianças com baixa auto-estima são mais ansiosas e menos eficientes em grupo. É possível notar que um indivíduo possui baixa auto-estima quando este não tem uma opinião muito favorável sobre si, não se sente digno de respeito ou de amor e utiliza-se de um dos seguintes recursos por receio de que pelo fato de pensar e sentir-se desta forma seja rejeitado pelas pessoas. 1- Passividade: a pessoa não se impõe e aceita ser manipulada por outras pessoas. 2- Agressividade passiva: emitir comportamentos contrários à sua vontade. 3- Agressividade: ameaça as pessoas para conseguir o que deseja. Por vezes, a criança possui uma ideia do que pode desempenhar e se comporta de forma a confirmar isto. Entretanto, se não consegue, ela se pune devido ao fracasso. Há pessoas, no entanto, que, quando participam de grupos, usam de meios escusos para se destacar dos outros, como tentativa de compensar o baixo conceito que têm de si mesmas. O conceito positivo e real de si mesmo pode dar à pessoa a serenidade para lidar com as outras e participar do grupo de maneira enriquecedora.

ÀS VEZES... - Luís Fernando Veríssimo

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa. Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir. Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa. Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto. É a força da natureza nos chamando para a vida. Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade. Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo. Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram... Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez. E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado. Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu. (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos. Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá. Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra. Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar. Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco. Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado. Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário. Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...

AUTO CONCEITO: COMO VOCÊ SE VÊ?

As pessoas são isoladas em nossa sociedade por diferença de raça, posição econômica, aparência, sexo, idade, etc. Esta discriminação provoca ou reforça uma visão pobre de si mesmo e observa-se que pessoas com baixa auto-estima tendem a desenvolver mais facilmente transtornos psicológicos e físicos. A auto-estima está correlacionada com a ocorrência de depressão, porém não se estabelece uma relação causal, elas apenas se elevam ou se reduzem na mesma proporção. Um autoconceito positivo contribui para que o indivíduo tenha um bom desempenho social, afetivo e intelectual. Diversos estudos chegaram à conclusão de que os indivíduos donos de uma elevada auto-estima costumam obter sucesso em seu meio social, exercendo atração sobre as outras pessoas e conquistando muitos amigos”. Para manter uma auto-estima saudável é necessário cuidar bem de si mesmo. Estudos comprovam que, uma criança com alta auto-estima, provavelmente está inserida em um ambiente familiar favorável, em que seus pais, também com um índice alto de estima, incentivam a criança a ter opiniões e tem maior aceitação e atitudes positivas em relação a seus filhos, tendo como base limites claros estabelecidos e inseridos em uma atmosfera amorosa. Verifica-se que a criança vivencia a discrepância entre o que ela gostaria de ser e aquilo que ela pensa ser. Se a discrepância é baixa a auto-estima, provavelmente, será alta ou pode ocorrer o processo inverso, aumento da discrepância e queda da auto-estima. Entretanto, os padrões variam, pois algumas crianças podem, por exemplo, valorizar as atividades físicas enquanto outras se dedicam a atividades acadêmicas. Pais e companheiros, ao dar apoio a seus filhos, não podem estar vinculando sua atitude a excelentes performances da criança em determinadas áreas como, conseguir boas notas na escola, ser um atleta em destaque, pois se isto ocorrer distanciará a criança de sua realidade. As percepções são formadas pelas avaliações e reforços de pessoas significativas, pelas auto-atribuições que o indivíduo realiza, pelo seu comportamento e pela experiência e interpretações do ambiente onde se insere. O indivíduo é objeto da sua própria observação e hierarquiza as várias auto-imagens acerca de si e, portanto as que têm maior significado são aquelas a quem dá mais importância. Há considerável queda da auto-estima no início da adolescência, este dado parece estar associado à mudança de escola ou de graus. Outro constituinte do autoconceito é a auto-eficácia que se refere à autopercepção em que o indivíduo se auto-avalia como eficaz e confiante na sua capacidade para enfrentar o meio ambiente. Em suma, o autoconceito é compreendido como o conjunto de percepções que o indivíduo tem de si próprio e se torna cada vez mais específico e diferenciado à medida que a idade avança. Apenas recentemente começou-se a estudar a relação do autoconceito com a doença e, mais raramente, com a saúde. Estudos comprovam que os doentes com perturbações emocionais tendem a ter um autoconceito pobre. A probabilidade para desenvolver sintomas devido ao stress é menor quanto melhor é o autoconceito do indivíduo. Em um estudo realizado em 94 mães de crianças deficientes, com idades entre os 24 e 63 anos, foi verificado que a auto-estima era a variável principal na predição do stress. Autoconceito: como você se vê? As percepções que uma pessoa tem a respeito de si mesma têm um papel muito importante na sua vida. Se essa pessoa tem percepções realistas acerca de suas próprias capacidades e limitações, suas atitudes serão mais condizentes com aquilo que ela deseja alcançar. Por outro lado, se ela tem percepções distorcidas a respeito de suas próprias capacidades e limitações, isso influenciará negativamente no alcance de seus objetivos. O fato é que o autoconceito influencia de maneira bastante forte as nossas atitudes e decisões. Se alguém possui um autoconceito positivo, isso lhe ajuda a encarar os desafios da vida de maneira mais realista e produtiva. Por outro lado, quando a pessoa possui um autoconceito negativo, pode acontecer de perceber os desafios da vida como simplesmente ameaças, isso pode lhe provocar muita insegurança e medo, ampliando ainda mais seu autoconceito negativo. Autoconceito positivo É muito importante desenvolver as percepções internas das próprias capacidades e limitações. Quando temos consciência verdadeira daquilo que realmente temos condições de fazer e de suportar, as possibilidades de ter atitudes vencedoras e alcançar os nossos objetivos são astronomicamente maiores do que quando temos percepções distorcidas acerca de nossas próprias capacidades e limitações. O autoconceito positivo nos ajuda também a ter uma melhor autoestima e maior confiança nas próprias habilidades e forças. Além disso, ele nos ajuda também a desenvolver nossas habilidades para construir e manter relacionamentos mais saudáveis e construtivos, o que pode nos proporcionar uma vida mais plena e feliz. Autoconceito distorcido Quando não temos uma percepção realista de nossas próprias capacidades e limitações, corremos um grande risco de mergulhar no pessimismo e a ter atitudes que nos distanciam de nossos objetivos e sonhos. São sinais de autoconceito distorcido: “Sou muito desajeitado, não consigo fazer nada direito” “Ele é melhor do que eu em tudo” “Eu nem preciso tentar, pois nunca vou conseguir fazer nada” “Não consigo ser melhor do que sou, serei sempre um fracassado” “Não existem recursos que podem me ajudar, sempre tive dificuldades e não consigo aprender nada direito” “Eu não mereço nada mesmo, pois sou ruim e nem tenho forças para mudar” Os exemplos acima são apenas alguns dentro muitos outros que poderiam ser apresentados. Essas crenças são estratégias de autosabotagem que utilizamos sem nem mesmo perceber que estamos destruindo as nossas próprias possibilidades de realizar aquilo que desejamos. O autoconceito distorcido é muito poderoso e tem poder para prejudicar até mesmo a nossa saúde mental, visto que ele provoca uma grande carga de frustrações, receios, medos e sentimentos de fracasso, com o tempo, isso pode levar a pessoa a desenvolver um grave transtorno de ansiedade, ou até mesmo depressão. Descubra quem você é Consciência das reais capacidades e limitações é algo que só alcançamos quando damos atenção a nós mesmos e nos empenhamos em trabalhar o nosso autoconhecimento. Investigar, descobrir, perceber o sentido, aceitar e trabalhar as nossas próprias características internas é um dos exercícios mais poderosos que um ser humano pode executar. Esse exercício pode nos levar ao âmago de nossas dificuldades e potencialidades, então podemos trabalhar essas dificuldades e resolvê-las (ou pelo menos amenizá-las), e despertar as potencialidades e utilizá-las de maneira que possamos caminhar com mais energia rumo àquilo que desejamos alcançar. É preciso coragem e investimento. Se você deseja ter uma vida mais repleta de realizações, necessariamente precisará encarar com coragem as suas limitações e os seus medos. Naturalmente isso é uma tarefa complexa, e muitas vezes você sentirá que suas forças estão se exaurindo, contudo, fique atento ao que acontece com você e, se perceber necessário, procure ajuda. Não deixe suas forças irem embora, exercite-as e procure os recursos que podem lhe ajudar a descobrir o que você precisa trabalhar e o que pode utilizar para vencer os desafios e alcançar aquilo que deseja. Você também precisará fazer investimentos (e não falo apenas de investimentos financeiros). Você precisará investir nos seus relacionamentos, em diálogos com você mesmo, em tempo para dar atenção aos seus próprios sentimentos. Precisará investir em recursos para trabalhar o seu autoconhecimento. Sem investimentos dificilmente você conseguirá obter tudo o que precisa para caminhar com mais segurança rumo aos seus objetivos e sonhos.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE/A PÉROLA - Charlie Chaplin/Ermance Dufaux

Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu era o que era e estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passava de um sinal de que estava indo contra as minha s verdades. Hoje sei que isso é... autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... respeito. Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos grandiosos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que o nome disso é... simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a... humildade. Quando me amei de verdade. Desisti de ficar revivendo o passado, de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... saber viver. E saber que a pérola, uma das mais belas jóias naturais, é formada a partir do instante em que as outras são agredidas por algum agente externo e liberam uma substância chamada nácar, cujo objetivo é envolver aquele elemento agressor e protegê-las. O acúmulo de várias camadas de nácar em movimentos concêntricos vai formar a pérola depois de algum tempo. A felicidade é como a pérola que se forma dentro da ostra: nasce dos embates de cada dia no esforço da transformação no reino do sentimento. Portanto, mesmo com os problemas e dificuldades, não desanimes ou interrompas teus ideais de espiritualização. A seu tempo, perceberás um clarão reluzente na tua intimidade refletindo a riqueza e a sabedoria do Pai, que servirão para embelezar a vida e fazer-te mensageiro da paz em ti mesmo. É a pérola da alegria definitiva. Ser feliz é estar bem consigo e com o mundo. É deixar a pérola da alegria luzir para tudo que vibra a tua volta. Ser feliz é desconhecer barreiras, porque a felicidade anda de mãos dadas com a fé. Ser feliz! Quanto significa essa expressão! Abre-te para a vida sem medo ou culpa, acredita no futuro, trabalha e serve, ama e perdoa. Inevitavelmente serás respondido pelas leis que conspiram a favor de teu progresso e ascensão. Prossegue confiante na conquista de ti mesmo e guarda inabalável certeza de que foste criado por Deus para ser feliz na condição de "ostra da Terra" e pérola de Sua Criação.

AUTO ESTIMA: O AMOR QUE DEVO A MIM MESMO -

Que vantagens tem a pessoa conhecer a si mesma? A primeira delas é a realização, e consequente satisfação, que levará essa pessoa a ser mestre de si mesma e, consequentemente, a não viver sob o comendo de quem quer que seja que se atreva a ser "o capitão do seu barco ou o mestre de sua alma". Observemos ao nosso redor como há milhares de pessoas que buscam templos, igrejas e sociedades motivadas pelo desespero de não saber como conduzir suas vidas. E aí passam a ser presas fáceis de exploradores inescrupulosos que passam a aproveitar-se de sua ignorância, fruto de sua cegueira em relação a si mesmas e, consequentemente, ao mundo em torno de si mesmas. Muitos buscam esses lugares motivados pela dor da angústia de se sentirem perdidos e acuados por conviver com alguém quase completamente estranho: ele mesmo. Nunca devemos esquecer, em momento algum, que nada, nem ninguém, deve conduzir o nosso barco da vida, a nossa vida, nem tão pouco ser tido como a salvação de nossa alma. Uma segunda vantagem é, em consequência de conhecer-se, tornar-se uma pessoa melhor. Melhor para si mesma e melhor na sua convivência com os outros. Partamos do fato inicial de que só pode melhorar o que se conhece. Como poderei iniciar uma reforma em mim, se nem ao menos tenho conhecimento de quem sou, de que qualidades e limitações ou defeitos sou formado? Como você poderá iniciar uma reforma na casa em que mora, se ao menos conhece os pontos que essa casa precisa ser melhorada, ou reformada? Uma outra vantagem do autoconhecimento é que ele nos dá a possibilidade de sabermos reagir adequadamente, de forma correta, em momentos oportunos, diante de certas dificuldades que a vida nos impõe. Através do auto conhecimento, adquirimos habilidade para lidar com nossas emoções e não permitir que elas nos atropelem e nos criem o sentimento de culpa que nos resta quando ferimos alguém pela nossa incapacidade de gerenciar nossas emoções. Todos nós gostaríamos de voltar ao passado para resolver certos conflitos que ficaram pendentes ou consertar certas atitudes que nos colocaram em conflito pessoal e que, naquele momento, não agimos corretamente ou não soubemos como conduzir-nos diante daquele conflito. Se alguém, por exemplo, investe em nossa pessoa por alguma necessidade, deveríamos ser gratos; deveríamos até nos sentir honrados. Tão simples conceito é simplesmente negado no cotidiano de nossas relações. O que a realidade nos mostra é que as coisas todas se acabam, apesar de que a nossa relação com elas seja a de alguém que acredita ser elas eternas. Não esqueçamos que o para sempre sempre acaba. E quando observamos essa finitude das coisas e pessoas, o que sobra certamente é a busca inesgotável e natural em todo ser humano por compreensão, independente de sua cultura, neurose ou estado de espírito. Ou evoluímos mental e espiritualmente, ou apenas ficaremos com o avanço da medicina em prolongar por mais dez, vinte ou trinta anos alguns prazeres fisiológicos e materiais, mas também será prolongado todo nosso tédio, raiva e consternação perante a inutilidade de estruturas sociais e pessoais que vivemos criticando, mas que somos os maiores responsáveis por sua perpetuação. Podemos dividir autoconhecimento em duas partes. Na primeira parte, colocamos os elementos próprios do ser humano, independentemente da época, e, na segunda, os valores históricos que determinam suas atitudes. A alienação, indiferença e fuga das pessoas perante seu íntimo não têm um fundamento apenas político e social. Nossa era prova que a dependência é a causa máxima do medo de transpor algo. Dá-se algo reconfortante para o ser humano, e observamos o mesmo entrar em pânico perante o temor de perdê-lo. O vício há muito tempo é a tônica de nosso cotidiano, sendo que acaba causando uma enorme cegueira no sentido da vida. Como é que permitimos chegar ao ponto de temer conhecer algo, quando nossa lei básica é a finitude? Finitude significa dias de existência contados para tudo e para todos. Somos portadores de deficiência no amplo aspecto da dimensão da vida. Temos nos contentado com a repetição de atos sem sentido e a indiferença em escolher o melhor para nós mesmos. Caso não aprofundemos nossa busca interna, seremos sempre reféns, prisioneiros, de um estilo de vida imposto por aqueles que não estão nem um pouco preocupados com a nossa felicidade. Escutem agora os conselhos que nos dá o grande doutor da Igreja, Santo Agostinho: O meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir aos arrastamentos do mal é conhecer-se a si mesmo, como nos disse o filósofo grego, Sócrates. Sabemos de toda a sabedoria desse ensinamento, mas a dificuldade está precisamente em saber qual é o meio de conseguir isso. Podemos começar da seguinte forma. No fim do dia, interroguemos nossa consciência, passemos em revista o que fizemos e nos perguntemos se não temos faltado com o dever, se ninguém tem do que se queixar de nós. É assim que conseguiremos nos conhecer e ver o que tem modificado em nós. Aquele que, a cada noite, se lembrasse de todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bom ou de mau, orando a Deus e ao seu anjo de guarda para esclarecê-lo, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar porque, acreditai, Deus o assistiria. Interroguemo-nos sobre essas questões e perguntemos o que fizemos e com que objetivo agimos em determinada circunstância, se fizemos qualquer coisa que censuraríamos em outras pessoas, se fizemos uma ação que não ousaríamos confessar. Perguntemo-nos ainda isso: se agradasse a Deus me chamar nesse momento, teria eu, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, o que temer diante de alguém? Examinemos o que podemos ter feito contra Deus, depois contra nosso próximo e, por fim, contra nós mesmos. As respostas serão um repouso para nossa consciência ou a indicação de um mal que é preciso curar. Muitas faltas que cometemos passam despercebidas por nós. Interroguemos mais freqüentemente nossa consciência, e veremos quantas vezes falhamos sem perceber, por não examinar a natureza e a motivação de nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso e objetivo do que o ensinamento do “conhece-te a ti mesmo”, que freqüentemente não aplicamos a nós mesmos. Ela exige respostas categóricas, por um sim ou um não, que não deixam alternativa; são igualmente argumentos pessoais, e pela soma das respostas, pode-se calcular a soma do bem e do mal que está em nós.