domingo, 13 de janeiro de 2013

"SÍNDROME DO PÂNICO" - DIAGNÓSTICO

O transtorno do pânico é considerado como patológico, quando apresenta crises recorrentes, ou seja repetidas, de forte ansiedade ou medo. Ganha o nome de transtorno do pânico, quando essa mesma reação acontece sem motivo, espontaneamente. O diagnóstico do transtorno do pânico possui critérios bem definidos, não podemos classificar como transtorno do pânico qualquer reação intensa de medo. Os critérios usados para fazer este diagnóstico são: a) Existência de vários ataques, no período de semanas ou meses. b) Dentre vários sintomas, pelo menos quatro dos seguintes devem estar presentes: 1- Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável (o coração parece que quer sair pela boca) 2- Suor abundante difuso ou localizado (mãos ou pés) 3- Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo 4- Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar 5- Sensação de desmaio iminente. 6- Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco) 7- Náusea ou desconforto abdominal. 8- Tonteiras, sensação de estar com a cabeça leve ou vazia. 9- Despersonalização* ou desrealização** - Essas duas sensações ocorrem em aproximadamente 70% da população geral, não significando como ocorrência isolada uma manifestação da doença. *A despersonalização é uma sensação comum nos estados ansiosos que pode surgir mesmo fora dos ataques de pânico. Caracteriza-se por dar a pessoa uma sensação de não ser ela mesma, como se estivesse saindo de dentro do próprio corpo e observando a si mesmo. **A desrealização é a sensação de que o mundo ou o ambiente em volta estão diferentes, como se fosse um sonho ou houvesse uma nuvem (a pessoa fica “aérea”). 10- Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo. 11- Medo de morrer. 12- Alterações das sensações táteis como sensação de dormências ou formigamento pelo corpo. 13- Enrubescimento ou ondas de calor, calafrios pelo corpo. c) Há substâncias que podem gerar reações de pânico, como os estimulantes. Quando o pânico ocorre sob esse efeito não se pode dar este diagnóstico assim como também não pode ser dado em decorrência de outros estados ansiosos anteriores como um ataque de pânico secundário a uma exposição forçada de um fóbico social por exemplo.

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