domingo, 7 de abril de 2013

BAIXA AUTO ESTIMA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Há muitas pessoas que expressam insegurança e incapacidade para adotar as atitudes necessárias para ser feliz na vida. Esse comportamento pode ser conseqüência de baixa auto-estima. Não esqueçamos que auto-estima diz respeito a como a avaliação que o indivíduo faz de sua experiência de vida e do juízo de valor que faz de si mesmo. A ideia que temos de nós mesmos condiciona em grande parte as nossas ações. Por isso, muitas vezes as pessoas procuram evitar situações e desafios que consideram acima de sua capacidade, praticando sempre aquelas ações que conseguem manejar com mais facilidade. Assim, deixam de realizar algumas coisas que poderiam ser de grande importância para sua vida e para sua realização pessoal. A vida é formada de sucessos e fracassos e quem acredita na sua capacidade de enfrentar desafios, consegue se recuperar mais depressa dos fracassos, pois confia no seu poder de promover mudanças. O sentimento decorrente da própria eficácia é muito estimulante, sendo acompanhado de uma sensação de segurança que motiva e conduz a outras ações eficazes e estimulantes. A capacidade de desenvolver habilidades no dia-a-dia abre caminho para a solução de situações imprevisíveis, confusas e estressantes. Ser otimista com relação à própria capacidade produz atitudes que impedem de cair na apatia, no desespero e na tristeza diante das adversidades. Os otimistas, aqueles com boa auto-estima, consideram que seus fracassos se devem a algo que pode ser mudado, e que na próxima oportunidade obterão melhores resultados. Acreditam que as situações mais difíceis não duram para sempre. As pessoas com tendência dominadora e centralizadora, que precisam se sentir no controle de tudo o que está à sua volta, estão sujeitas a altos níveis de estresse. Essas características podem ser uma manifestação de baixa auto-estima. É uma forma de esconder as próprias imperfeições. Se essas características da personalidade forem bem resolvidas, a pessoa terá mais tranqüilidade, com bons resultados para si e para suas relações com as outras pessoas. Se você perceber que está na hora de promover mudanças para aumentar sua auto-estima, lembre-se que nunca é tarde para isso. Lute para restabelecer seu amor-próprio e se necessário procure ajuda especializada. Lembre-se sempre que a pessoa mais importante para você deve ser você mesmo! CONSEQUÊNCIAS DA BAIXA ESTIMA A baixa auto-estima pode desenvolver nas pessoas sentimentos como a angústia, a dor, o desânimo, a rejeição de si mesmos, a preguiça, a vergonha, e outros sentimentos. Assim, é fundamental ajudá-las a manter a auto-estima positiva, alta, para seu crescimento saudável. Isso também se aplica às crianças. A família é o principal influenciador na auto-estima. É lá que as crianças vão crescer e formar sua personalidade. Em razão disso, é recomendável que os pais valorizem as conquistas dos seus filhos, e não vivam apontando seus defeitos e dificuldades, mas que deem apoio e ajuda para que eles possam superá-los. Se pensarmos então nos pré-adolescentes e adolescentes, rapidamente iremos entender o quanto serão drásticas e “dramáticas” as conseqüências. Levando muitos a se envolverem com o álcool e para as drogas o passo é mínimo. O importante em todo o processo de crescimento dos nossos filhos é que demos a eles a possibilidade de sentir-se bem com eles mesmos. Que nosso esforço esteja vinculado ao afeto, ao carinho, à observação, a valorizar suas qualidades e apoiá-los quando algo vai mal. E para isso é necessário conhecê-los a cada dia, criando oportunidades de conversas, de interação e o contato físico para maior compreensão. Existem sentimentos que muitas vezes não percebemos, que desconhecemos em nós. Sentimentos como a dor, a tristeza, o rancor, a mágoa, a culpa e outros, se não remediados, se não resolvidos, acabam convertendo-se e ganhando dimensões incontroláveis. Esses sentimentos podem levar uma pessoa, não somente a sofrer depressões contínuas, como também a ter complexo de culpa, mudanças repentinas de humor, crise de ansiedade, de pânico, reações inexplicáveis, indecisões, inveja excessiva, medos, hipersensibilidade, pessimismo, impotência e outros males. A baixa auto-estima também pode levar uma pessoa a desenvolver o sentimento de “menos-valia”, sente-se desvalorizada, e, em razão disso, a estar sempre comparando-se com os demais, supervalorizando as virtudes e as capacidades dos outros. Como também pode levá-la a viver menosprezando-se constantemente e não acreditando em si mesma. Ignora que pode ter capacidades a desenvolver tanto quanto qualquer outra pessoa . As pessoas que desenvolvem a “menos-valia” passam a ver a vida em “preto e branco”, a não ver sentido na vida e tão pouco a ter objetivos e a convencer-se de que é incapaz de conseguir qualquer coisa a que se proponha. Tem dificuldade de compreender que todos nós somos diferentes e únicos, e que ninguém é perfeito. Que todos temos virtudes e defeitos, que erramos , acertamos e a ideia é que recomecemos sempre. O constante sentimento de rejeição, de menos-valia, que sempre “andam” juntos, levam a uma série de sentimentos negativos que acabam por causar uma série de situações negativas e frustrantes. A baixa auto-estima leva até a sentimentos de violência, desde a verbal até a física. Seja tanto a violência contra o outro quanto a violência praticada contra si mesmos. A pessoa dita “violenta” está ferida de alguma forma, se frustra por não acreditar que vá obter o que quer, e por isso se vira contra os outros e/ou contra si mesma. Sendo comum também ocorrer a auto violência . Quando uma pessoa está com baixa-estima, geralmente espera que o “outro” faça aquilo que ela mesma não faz por si mesma. Geralmente para “compensar” o mau trato que faz a si mesmo, a pessoa começa a supervalorizar ainda mais o outro, fazendo absolutamente “tudo” para esse outro, o que esse outro quer, o que sem dúvida leva essa pessoa a se anular como pessoa. Passa a ter medo de “perder” a atenção, o afeto e a consideração do “outro”. Culpa-se, acreditando nunca ser capaz o suficiente, de ser bom o suficiente, sendo assim o primeiro ou a primeira a se por para baixo. Passa a ter uma exigência absurda para consigo mesmo. O importante é que as pessoas possam ter coragem de, como jovens adultos e adultos, compreender que podem fazer a diferença, a partir desse momento de suas vidas. Que o que já aconteceu em suas vidas até então já passou e não pode mais aterrorizá-los, não fazer do que já passou uma sentença de infelicidade, que esses fantasmas do passado precisam ser exorcizados. Precisamos entender que o mais importante na vida somos nós mesmos, até para poder nos relacionarmos bem com as outras pessoas. Que quanto mais estamos bem por dentro, mais fácil fica enfrentarmos o que de ruim acontecer fora CARACTERÍSTICAS DA BAIXA AUTO ESTIMA: - insegurança - inadequação - perfeccionismo - dúvidas constantes - incerto do que se é - sentimento vago de não ser capaz de realizar nada - depressão - não se permite errar - necessidade de agradar - aprovação - reconhecimento O QUE DIMINUI A AUTO ESTIMA: - críticas e autocríticas - culpa - abandono - rejeição - carência - frustração - vergonha - inveja - timidez - insegurança - medo - humilhação - raiva - e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional) PARA ELEVAR A AUTO ESTIMA, É PRECISO: - autoconhecimento - manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho) - identificar as qualidades e não só os defeitos - aprender com a experiência passada - tratar-se com amor e carinho - ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança) - manter diálogo interno - acreditar que merece ser amado(a) e é especial - fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar. RESULTADOS DA AUTO ESTIMA ELEVADA: - mais vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto - sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem - harmonia entre o que sente e o que diz - necessidade de aprovação diminui - maior flexibilidade aos fatos - autoconfiança elevada - amor-próprio aumenta - satisfação pessoal - maior desempenho profissional - relações saudáveis - paz interior

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