domingo, 7 de dezembro de 2014

PSICOPATIA: HOMENS MAUS E ESPÍRITOS MAUS

Responder porque uma pessoa é psicopata é tão difícil que nem mesmo a Psiquiatria, a Psicologia e a Neurologia conseguiram chegar a um consenso. O que se sabe, cientificamente, é muito pouco. Há indícios que uma parte do cérebro dos psicopatas, responsável pela aquisição dos conceitos sobre o certo e o errado e que, por sua vez, provoca a culpa, não funciona nessas pessoas. Outros estudiosos apontam que a infância talvez seja o fator preponderante, onde algum trauma forte transformou a pessoa num ser frio e indiferente. Nesse caso, a causa seria mais de origem psicológica do que física. Enfim, a ciência ainda não tem uma explicação para a psicopatia. O que é um psicopata? É uma pessoa desprovida de sentimentos. Diante de um quadro que, a qualquer um causaria comoção, essa pessoa não se abala, nem sente nada. O psicopata não cria vínculos afetivos com ninguém e quando o faz é de maneira possessiva, onde a sensação de poder e posse estão acima do sentimento propriamente dito. Nem todos os psicopatas matam, mas se precisarem cometer um assassinato eles fazem sem a menor sensação de culpa. Matam as pessoas como se tivessem matando formigas ou fazendo uma simples refeição. Depois do ato são simplesmente incapazes de sentir culpa. Uma grande característica do psicopata é ser uma pessoa muito envolvente quando quer algo e ser exímia na arte de mentir. O psicopata mente de uma maneira tão convincente que pode enganar até o mais experiente psicólogo. Espiritualmente temos algumas informações que dão pistas sobre as causas da psicopatia. Segundo nos informam os espíritos superiores, os psicopatas são espíritos altamente inferiores na moral, são espíritos maus reencarnados, espíritos que se viciaram tanto na prática da maldade que passaram a achá-la natural e boa. Não seguem e nem acreditam em nenhum tipo de código de moral. Podem ser altamente intelectualizados, mas rastejam na moral. Quando um espírito desses vai reencarnar, no contato com o novo cérebro que vai receber, lesiona inconscientemente as zonas cerebrais responsáveis pela noção do certo e do errado, tornando-o imune a qualquer ensinamento ou filosofia moral. É um espírito altamente perigoso. Por que Deus permite que eles reencarnem? Por dois motivos. A cada reencarnação o psicopata melhora um pouco, ainda que essa melhora seja pouco perceptível. Os sofrimentos que passam, decorrentes de suas ações, aos poucos e muito lentamente vai lhes modificando o mundo íntimo. Só muitas vidas é que farão do psicopata uma pessoa melhor e mais sensível. O outro motivo de Deus permitir que um psicopata reencarne é porque ainda existem na Terra pessoas que precisam passar pelo sofrimento para evoluir. Não é um sofrimento obrigatório, mas escolhido pelas próprias pessoas ou imposto pela lei de causa e efeito. Enquanto existirem pessoas precisando sofrer, os psicopatas continuarão reencarnando no planeta. O mal é terrível, mas ainda é necessário no nível de evolução que estamos. Quando não precisarmos mais dele, ele irá desaparecer para sempre. Kardec, o codificador do Espiritismo, se ocupou de buscar fundamentação para essa hipótese, estudando as propriedades daquilo que à época recebia o nome de "fluidos" (eletricidade, magnetismo, calor), e ampliando a pesquisa para o que chamou de "fluidos psíquicos" ou "espirituais". Concluiu que o perispírito seria um corpo fluídico que envolve o espírito na condição de ente "semimaterial". Mais "grosseiro" que o espírito e mais "sutil" que o corpo, seria o responsável, entre outras funções, pela transmissão da vontade daquele para este e das sensações do corpo para o espírito. Seria constituído a partir de modificações particulares do "Fluido Cósmico Universal", que Kardec defendia ser a matéria primordial de que se compõe o universo. O perispírito é um "corpo" dotado de "centros de força", a que os orientais chamam de Chakras. O perispírito tem, assim, a função de "modelar" o corpo físico (chamado de soma), de forma que cada centro de força corresponde a uma glândula e está intimamente ligado ao sistema nervoso, através do qual conduz ao corpo as deliberações do espírito, e a este transporta as impressões sensoriais. Desempenha, também, o importante papel de elo entre o espírito comunicante e o espírito encarnado nos fenômenos mediúnicos. O perispírito emite ainda "vibrações", transformando os "fluidos semi-materiais", de acordo com os pensamentos: pode, assim, variar da "luminosidade mais elevada" até aspectos mais "repugnantes", consoante a "qualidade" de quem os emite. Sob certas condições, o perispírito pode sofrer uma deformação que lhe empresta um formato ovoide. O processo é conhecido como ovoidização e está ligado a impulsos autodestrutivos, de vingança, e ao desejo de não permanecer no mundo espiritual. O perispírito, também conhecido como corpo fluídico dos Espíritos, é o que as outras religiões chamam de corpo espiritual. A matéria que constitui o corpo físico e o perispírito é “[...] um dos mais importantes produtos do fluido cósmico [...]. No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo carnal têm, pois, origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes.” Os elementos que formam o perispírito é retirado do meio ambiente onde vive o Espírito, encarnado ou desencarnado. “Participa ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte.[...] É o princípio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores.No corpo, essas sensações estão localizadas nos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, as sensações se tornam gerais.” O perispírito não é igual em todas as pessoas, ainda que os elementos constituintes sejam os mesmos. “[...] A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel prazer e, por conseguinte, não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. O envoltório fluídico de alguns deles, se bem que etéreo e im­ponderável com relação à matéria tangível, é ainda pesado demais, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos [encarnados].” Outro ponto, não menos importante: “Sendo um dos elementos constitutivos do homem, o perispírito desempenha importante papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos fenômenos fisiológicos e patológicos.”

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