domingo, 24 de março de 2013

AUTO ESTIMA: O AMOR QUE DEVEMOS A NÓS MESMOS

AUTO ESTIMA significa o amor a si mesmo e, numa definição bem clara, a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. Ter auto estima é ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. A auto estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Através dela, podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses. É na infância que a auto-estima começa a se formar, a partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança, podemos alimentar ou destruir a autoconfiança. Utilizando o tratamento que se dá à criança como peça chave, ou seja, se a criança for sempre oprimida em relação a suas atitudes, com certeza terá baixa auto estima e, se a criança for sempre apoiada em relação a suas atitudes, terá auto estima elevada. Quando criança, podemos alimentar ou destruir a autoconfiança. A importância da auto estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto estima é importante que essa seja positiva. Você que é pai, mãe, avô, avó, professor, professora, não esqueça que nessa contribuição, não critique, não culpe, não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha à perda. Ao contrário, podemos contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a perceber suas qualidades e a acreditar que é amada e respeitada. A baixa auto estima é o sentimento que se manifesta em pessoas inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar outras pessoas. A auto estima elevada, em contrapartida, é a condição vivida por pessoas que são elogiadas, apoiadas, autoconfiantes, que têm amor-próprio, não vivem em conflito e não são ansiosas e inseguras. O mais verdadeiro ato de amor a si consiste na trabalhosa tarefa de fazer brilhar a luz que há em nós. Quando não nos amamos, queremos agradar mais aos outros do que a nós, mendigamos o amor alheio, já que nos julgamos insuficientes e incapazes de nos querer bem. Amar-se não significa lutar por privilégios e vantagens pessoais, mas o modo como convivemos conosco. Não confundamos amar-se com ser egoísta. Amar-se resume-se, basicamente, na forma como tratamos a nós mesmos. A relação que estabelecemos com o mundo íntimo. Sobretudo, o respeito que exercemos àquilo que sentimos. Amar-se é ir ao encontro do Si Mesmo. Sentir-se bem consigo é sinônimo de felicidade. Quem ainda não aprendeu a amar a si próprio não pode amar aos outros. Não peçamos amor antes de dá-lo a nós mesmos, pois o amor que tenho é o que dou e o que recebo. Quanto mais aprendemos a nos amar, mais nos desvinculamos de coisas que não nos são saudáveis, tais como: pessoas, obrigações, crenças e tudo que possa nos invadir a individualidade e nos prostrar ou rebaixar. Muitos chamarão essa atitude de egoísmo, no entanto deveremos reconhecê-lo como o ato de amar a si mesmo. Quando nos colocarmos a serviço do amor verdadeiro, a auto-estima nascerá em nossa vida como valiosa aliada nas dificuldades existenciais. Na verdade, o exercício da aprendizagem do amor inicia-se pelo amor a si mesmo e, consequentemente, pelo amor ao próximo, chegando ao final à plenitude do amor a Deus. “AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO”. Eis o grande conselho que nos vem sendo dado pelo Cristo há mais de mil anos.

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