domingo, 17 de março de 2013

FELICIDADE POSSÍVEL -

Precisamos aprender onde está a felicidade e que caminhos precisamos percorrer para chegar até ela para que não continuemos sendo vítimas de projetos de felicidade impossíveis e frustrantes para que não vivamos a espera de que algo de excepcional nos aconteça, como se a felicidade isso fosse. Muitas pessoas viveram e muitas outras vivem esperando experimentar a felicidade como algo separado de si ou algo a vir acontecer. Muitos morreram e outros tantos morrerão frustrados por não haver experimentado a felicidade. Por isso precisamos aprender os caminhos que poderão nos conduzir até ela. Um aspecto, ao qual precisamos estar atentos, é a necessidade de cultivar estados mentais positivos, como a generosidade e a compaixão, que decididamente podem conduzir a uma melhor saúde mental e, consequentemente, à felicidade. Sentimentos negativos como o ódio, o ciúme, a raiva, entre outros, só trazem prejuízos físicos, psíquicos espirituais. São estados mentais negativos porque eles destroem nossa felicidade mental. Uma vez que abriguemos sentimentos de ódio ou rancor contra alguém, uma vez que nós mesmos estejamos cheios de ódio ou de emoções negativas, outras pessoas também nos parecerão antipáticas, ameaçadoras e hostis. Logo, disso resultam mais medo, maior inibição e hesitação, assim como uma sensação de insegurança. Essas sensações se desdobram e, com elas, a solidão em meio a um mundo que passamos a considerar ameaçador, hostil. Todos esses sentimentos negativos nascem do ódio. Por outro lado, estados mentais como a bondade e a compaixão são decididamente positivos. São muito úteis e capazes de nos fazer felizes. Está bastante claro que os sentimentos de amor, afeto e compaixão trazem sim a felicidade. Quem não os cultiva dificilmente será feliz. Cada um de nós dispõe, portanto, da base para ser feliz, para ter acesso aos estados mentais de amor e compaixão que produzem a felicidade. "A felicidade está onde nós a colocamos; e nunca a colocamos onde nós estamos." Procuramos a felicidade, normalmente, nas coisas exteriores, fora de nós mesmos, enquanto podemos encontrá-la, e até mesmo devemos, no nosso íntimo, dentro de nós. A felicidade reside em nós mesmos e costumamos procurá-la fora... Quando Jesus falou que o Reino de Deus está dentro de nós, Ele usou o Reino de Deus para referir-se à felicidade e Ele nos oferece a felicidade plena, não uma felicidade temporária, passageira. A felicidade é simplesmente se sentir bem. Sensação de bem estar, estar de bem consigo mesmo. A felicidade é o sentimento que temos de que tudo está bem. É o sentimento de completude que nos faz sentir que não nos falta nada. Ela é ausência de medo, de perturbação e de conflito. É um lugar de tranquilidade, satisfação e prazer. É paz de espírito. Se para alguns é difícil defini-la, todos são capazes de perceber quando uma pessoa está feliz. Nós teimamos em não perceber a felicidade no dia-a-dia. Ela não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer. Estar feliz ou triste é um ir e vir, pois são estados temporários. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projetos. Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse. A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna espera. Para o exercício da felicidade, sugerimos que: 1. Aprenda a viver aqui e agora, Não se atenha ao passado e nem vive em função do futuro. 2. Valorize o aspecto positivo das coisas e pessoas. 3. Redescubra a sua própria inocência, aquilo que o torna singular, diferente dos outros. 4. Conceda-se pequenos prazeres. 5. Deixe agir o seu instinto, sua intuição. 6. Fotografe seus momentos felizes, cultivando as boas lembranças. 7. Respire profundamente, faça exercícios e cuide da saúde. 8. Use a criatividade, invente, tente, faça diferente. 9. Deixe fluir a sua energia interior. 10. Ouse, crie, não seja repetitivo. O terapeuta e escritor, Roberto Shinyashiki, nos diz que “Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas.”

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