domingo, 6 de outubro de 2013

CAUSAS MAIS COMUNS DA DEPRESSÃO -

As causas, os motivos, as situações que conduzem uma pessoa à depressão são inúmeras e, apesar de não se poder determinar que uma situação sempre causará depressão em todas as pessoas, acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, rejeição, problemas na escola, como o booling, e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A depressão está associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente da SEROTONINA. Algumas pessoas sofrem de depressão porque passaram por algum acontecimento estressante e que se transformou no fator precipitante da doença. Uma das maiores causas da depressão é a PERDA. Acontecimentos traumáticos, como a perda de uma pessoa amada, por morte ou por rompimento é o fato mais comum, embora existam outras perdas, como perda de emprego, de situação financeira, enfim todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Há ainda o sentimento de rejeição por parte dos pais ou pelo abandono de uma pessoa amada, comprometendo a auto estima, até à submissão a uma vida que não agrada com a qual não se tem coragem de romper e provocar a mudança necessária. A solidão a dois, ou a três , ou a quatro, dói mais do que a solidão de fato, do que estar sozinho mesmo. As vivências ruins podem ser responsáveis pela tristeza, pela mágoa, frustração, etc. Depressão, entretanto, é diferente, é uma doença com critérios de diagnósticos precisos. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior facilidade de certas pessoas para deprimir-se. Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão. Acrescentemos ainda, como causa de depressão, doenças físicas como câncer, AIDS que fazem com que o doente se sinta ameaçado de perder a vida, como se essa ameaça pairasse sobre sua cabeça. Finalmente, coloquemos como outra causa o consumo de certos medicamentos, drogas ilícitas ou álcool em excesso. A depressão pode ser classificada em três tipos: depressão maior, distimia e transtorno bipolar. A depressão maior caracteriza-se pela combinação de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento que incapacitam o indivíduo para realizar suas atividades profissionais, acadêmicas, de lazer, além de trazer alterações no apetite e sono. Já a distimia é considerada um tipo menos severo de depressão, em que não se observa a incapacitação, mas que estão presentes alterações indesejáveis no humor e demais alterações comportamentais de forma crônica. As pessoas constantemente mau-humoradas podem, na verdade, apresentar um quadro de distimia. O transtorno bipolar, conhecido como psicose maníaco-depressiva, tem uma prevalência menor que os anteriores e caracteriza-se por uma oscilação extrema do humor que vai da mania (episódios maníacos) à depressão (episódios depressivos). Quanto à intensidade, a depressão pode ser: leve que é formada por dois a três sintomas, o que não incapacita a pessoa de realizar suas atividades habituais; moderado, formada por mais de quatro sintomas, dificultando a pessoa acometida de realizar suas atividades habituais; grave com sintomas psicóticos, caracterizada por sintomas intensos, com idéias e atos de suicídio; grave com sintomas psicóticos, capaz de levar a pessoas a associação de alucinações e idéias delirantes, com risco de morrer de desidratação, desnutrição e suicídio e, finalmente, recorrente, cuja evolução se dá na forma de episódios recorrentes depressivos. As causas da depressão estão na combinação de fatores filogenéticos, ambientais/históricos (acontecimentos ao longo da vida) e sócio-culturais. Os fatores históricos, também chamados de psicológicos, são de extrema relevância tanto no surgimento da depressão quanto na sua manutenção. Uma história de vida com muitas perdas afetivas, perdas financeiras ou incapacidade de alcançar os objetivos traçados pode criar e cria um “terreno fértil”, propício, favorável à depressão. É importante ressaltar que um estilo de vida que não possibilite experiências agradáveis, conquistas, vitórias pode não só desencadear, como manter um quadro de depressão. Lembremos, ainda, os sentimentos de menos valia e baixa auto-estima que atingem um grande número de pessoas e que podem levar a um estado depressivo.
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