domingo, 15 de setembro de 2013

EFÊMERO - Chico Xavier

Que diferença fará, daqui a 100 anos, Se você morou em uma mansão ou numa casa muito simples? Se vestiu roupas caras de boutiques ou roupas da sulanca? Se comeu em prato de porcelana ou numa simples marmita? Se possuía um lindo carro importado ou andava a pé? Se pisava sobre tapetes persas ou sobre um piso de terra batida? Se tinha milhões na poupança ou vivia com um salário mínimo por mês? Que diferença isso fará daqui a 100 anos ? Nenhuma! Absolutamente nenhuma! No entanto, há uma coisa que fará muita diferença em sua vida, não só daqui a 100 anos, mas por toda a eternidade. É a maneira como tratou o irmão que Deus colocou mais próximo de você. Com que interesse ou indiferença soube escutar sua dor. Se a dor daquele que estava mais próximo lhe despertou misericórdia ou se lhe foi insensível. Se conseguiu se fazer compreensível e indulgente diante das imperfeições dos seus semelhantes ou algoz dos seus deslizes. São essas as escolhas que fazem a vida diferente. São elas que denunciam a presença de Deus em nós e nos tornam imitadores do seu dileto filho Jesus Cristo. Vivamos nossas vidas sem ódio, sem mágoas, sem machucar as pessoas, principalmente as pessoas que vivem mais próximas a nós. São as pessoas que nos amam como somos e com as quais somos verdadeiros , sem máscaras, com nossas dificuldades e somos perdoados. Se estamos aqui com essas pessoas, é porque há uma razão maior de ser, então... vamos aproveitar as oportunidades e crescer! Lembre-se, Não há dificuldade que o amor não vença; Doença que o amor não cure; Porta que o amor não abra; Obstáculo que o amor não transponha; Muralha que o amor não derrube; Pecado que o amor não redima. Não importa que o problema se ache há muito tempo enraizado. Que as perspectivas não ofereçam esperança; Que o erro tenha as dimensões que tiver. O sentimento autêntico do amor dissolverá tudo. “O Cristo não pediu muita coisa ; não exigiu que as pessoas escalassem o Monte Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros. A caridade é um exercício espiritual. Quem pratica o bem coloca em movimento as forças da alma. Quando os espíritos nos recomendam, com insistência, a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...Nenhuma atividade no bem é insignificante... As mais altas árvores nascem a partir de minúsculas sementes. A repercussão da prática do bem é inimaginável... No Mundo Espiritual, ninguém vai querer saber o que fomos, o que possuímos, que cargo ocupávamos na terra; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo... Tudo o que pudermos fazer no Bem, não devemos adiar, deixar para depois... Precisamos somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se oponha às forças do mal... ninguém tem o direito de se omitir, de ficar indiferente... A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade; caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio... E a questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário